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segunda-feira, 3 de maio de 2010

 OBREIROS




Quando olho a foto abaixo me dá um arrepio… O Obreiro é a extensão do braço do pastor na igreja (pelo menos na minha época era). O pastor dividia com os obreiros a responsabilidade de manter a igreja em ordem, receber e acolher bem o povo. Antes de iniciar a reunião recebia o povo na porta, mantinha um relacionamento estreito com alguns, acompanhando como vai o desenvolvimento do membro na igreja.
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Sabia quando o membro estava sumido ou não comparecia as reuniões comuns ou mais importantes aos membros e o procurava. Após a reunião, aguardava na frente do altar, pessoas que queriam receber uma oração por estar se sentindo mal, doentes, ou pedidos pela família.
O respeito pelo Obreiro era grande por quem quer que seja; Pastor, Canditado, Jovens ou membros. Eram confiantes em Deus e seu uniforme exalava poder, o diabo tremia. Aliás, até eu tremia de medo quando ia falar com um obreiro, de tanto respeito que tinha por ele.
Lembro-me na IURD Padre Miguel, que a Missionária Ivete (não tem como não chamá-la assim ainda hoje, quem a conheceu sabe), esposa do Bispo Randal (ainda pastor no início da década de 90), fazia cultos Domingo às 15h00 e Terças (Busca do Espírito Santo na época, que após passou para Quarta) às 20h00.
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Culto com a missionária Ivete
Numa reunião de domingo às 15h00, que às vezes era culto do amor, outras não, mas, nesse dia vi algo acontecer que nunca tinha visto antes (isso no inicio da década de 1990); A Missionária que fazia um sacudimento (oração forte como o de sexta-feira) com o povo, pediu para os obreiros darem as mãos em volta do povo; Após largarem as mãos, ela disse: Obreiros, falem em línguas e deixem o diabo cair por terra. Jesus? falar em línguas, num domingo 15h numa reunião de sacudimento? Entendeu? Eu demorei também.
Pessoas desmaiavam, manifestadas, tortas, sem o obreiro falar uma palavra que compreendessemos ou a missionária gritar um “manifesta aí diabo!” Outras coisas mais acontecia e acredito que muitos têm histórias boas e lindas a contar.
Não é qualquer um que poderia ser obreiro naquela época não… qualquer um não! O processo era árduo. Já hoje… não desmereço os que estão, em nenhum momento, mas a escola de formação é outra.

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